Natal altera projeto de mobilidade da Copa e reduz desapropriações
A Prefeitura de Natal publicou no Diário Oficial do Município
desta quarta-feira (20) um decreto determinando a redução no número de
desapropriações de imóveis situados nas áreas onde serão executadas as
obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo. De acordo com o secretário
adjunto de Planejamento do município, Carlos Alexandre Varella Duarte, a
medida foi tomada para garantir a execução das obras dentro dos prazos
estabelecidos pelo Ministério das CidadesHouve uma análise dos projetos
por parte da equipe do prefeito Carlos Eduardo e constatou-se que as
desapropriações poderiam afetar de forma muito contundente o andamento e
a entrega das obras no prazo estabelecido pelo Ministério das Cidades”,
disse o secretário. “Além disso, o grande número de desapropriações
estava gerando um problema social porque muitas famílias teriam que ser
removidas”, afirmou.
Ele explicou que o projeto inicial, que incluía a construção do
Complexo Viário da Urbana e a criação de um corredor na avenida Capitão
Mor Gouveia, na zona Oeste da capital, previa 339 desapropriações. “A
partir da readequação do projeto executivo, esse número deverá sofrer
uma redução de até 90%. Os técnicos da Semurb (Secretaria Municipal de
Ambiente e Urbanismo) farão um levantamento, in loco, de quantos imóveis
terão que ser desapropriados”, informou o secretário adjunto de
Planejamento.
A determinação de reduzir o número de desapropriações foi tomada com
base em um traçado elaborado pela equipe da secretaria municipal de
Mobilidade Urbana e que servirá também como base para a elaboração do
projeto executivo, segundo Alexandre Duarte. Uma das obras que sofrerá
alterações será o Complexo Viário da Urbana. “Algumas soluções vão
permanecer, outras serão reformuladas”, disse.
Ainda de acordo com o secretário nenhuma desapropriação chegou a ser
concluída pela prefeitura. “Não houve o depósito de recursos referente
ao pagamento de nenhum imóvel e nem a emissão da posse em nome da
prefeitura, por isso podemos dizer que nenhuma desapropriação foi
concluída”, afirmou.
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