Previsão para os próximos três meses é de chuvas abaixo da média, dizem especialistas
Meteorologistas dos principais centros de previsão climática do país
estão reunidos em Fortaleza, capital cearense, e divulgaram hoje (25) as
previsões para os próximos três meses na região do semi-árido
nordestino. Após as pesquisas concluídas ontem, os especialistas de
instituições estaduais e órgãos nacionais concluíram que as previsões
não são muito diferentes da situação atual de seca.
Segundo
Eduardo Sávio Martins, presidente da Fundação Cearense de Meteorologia
(Funceme), as chuvas no semi-árido nordestino nos meses de fevereiro,
março e abril ficarão abaixo do normal no norte do Nordeste. De acordo
com Eduardo Martins, a seca no próximo trimestre ocorrerá devido à Zona
de Convergência Intetropical, onde os ventos vindos dos hemisférios
Norte e Sul trazendo umidade confluem, perdendo esse fator essencial
para as chuvas na região.
O prognóstico geral para o Nordeste, de
acordo com os estudos é de chuvas abaixo da média e de forma irregular,
prejudicando os produtores da região.Apesar de a seca atingir
principalmente o semi-árido nordestino, outras regiões também foram
atingidas, como o norte de Minas Gerais, onde a safra de pequi, fruta
tradicional da região, atrasou um mês devido à seca e às pragas. Segundo
a Emater, no município de Campo Azul, no norte de Minas, a expectativa é
de que a produçãos eja 40% menor que o ano passado, quando o total
chegou a 1875 toneladas.
O sertão paraibano também acabou
atingido pela escassez de chuvas. O município de Sousa perdeu grande
parte de sua produção de coco, prejudicando além dos produtores, os
trabalhadores. Esses, que costumavam trabalhar cinco dias na semana
carregando os caminhões de coco, agora trabalham apenas um a cada sete
dias.
A noticia na hora certa
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